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B L O G

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 Cefaleia (dor de cabeça) é uma frescura 

 

É o que muitas pessoas pensam quando escutam falar que alguém está com dor de cabeça, já que é bem comum. Estudos mostram que, 90% da população têm eventualmente algum episódio de dor de cabeça forte e que muitas vezes vai embora sem mesmo precisar tomar algum analgésico, atingindo tanto mulheres, quanto homens e crianças.  

 

O que muita gente não sabe é que, estima-se que a enxaqueca afeta 15% da população mundial em algum momento da vida (chegando a ser a 2ª doença mais comum no mundo) e outros 2% sofrem com enxaqueca crônica, uma doença incapacitante, que compromete a vida pessoal, familiar, social e profissional interferindo na qualidade de vida do indivíduo. No Brasil, mais de 30 milhões de pessoas sofrem com essa enfermidade.

 

Apesar disso, mesmo entre as pessoas que sofrem com dores de cabeça frequentes, cerca de 1/3 não procuram atendimento médico e 50% não fazem um tratamento adequado.

Enxaqueca, acredite, não é frescura. É uma dor de cabeça recorrente que chega acompanhada de sintomas como: Enjoo, vômitos e sensibilidade à luz e ao som. De cada 10 pessoas que sofrem com a doença, 9 não conseguem exercer suas atividades de trabalho normalmente durante as crises.

 

Para chamar a atenção para os vários tipos de dor de cabeça a Sociedade Brasileira de Cefaleia (SBCE), separou o dia 19 de maio como o DIA NACIONAL DE COMBATE À CEFALEIA com o intuito de trazer maiores informações sobre a doença, conscientização e abordar temas como tratamento, prevenção e controle da doença.

 



O diagnóstico é realizado por especialista por meio de uma entrevista detalhada com o paciente, para saber qual a frequência, intensidade e os sintomas da cefaleia, não existe exame específico para detectar a doença. O tratamento envolve intervenções farmacológicas e não-farmacológicas. Mudanças no estilo de vida, com hábitos saudáveis, podem contribuir significativamente para prevenir e aliviar crises de dor de enxaqueca.

 

É uma doença que precisa de uma equipe multidisciplinar para seu tratamento adequado, envolvendo profissionais como, médico, fisioterapeuta, psicólogo, nutricionista, profissional de educação física, dentre outro

 

A fisioterapia tem um papel muito importante no tratamento não-farmacológico tanto na fase de prevenção quanto durante as crises, terapia manual, técnica de relaxamento e inibição dos pontos gatilhos apresenta excelentes resultados na redução da frequência, intensidade e duração da enxaqueca a drenagem linfática auxilia no processo de desintoxicação e ajuda na redução do consumo de medicação.  Cinesioterapia e pilates para ajudar no alongamento e relaxamentos da musculatura da região do pescoço e ombros são fundamentais para ajudar no desbloqueio articular devido à tensão muscular nesta região, melhorar a postura e a respiração.

 

Então, lembre-se 3 é demais: Se você tem 3 ou mais episódios por mês, por mais de 3 meses, procure um especialista da dor pois você precisa de tratamento.

 

Dra. Kátia Flor

Fisioterapeuta

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